Minha última postagem ficou em 2014. Já fazem 5 anos que decidi jogar tudo que vivi fora, apagar todas as lembranças e com com ela, à vontade de continuar com este blog. Mas as coisas mudam e muita coisa aconteceu em 5 anos.
Não deixei de jogar SL, por mais que a vontade fosse grande, eu não fui tão forte assim. Assim como muita coisa aconteceu na minha RL, aconteceram, também, no SL. É evidente que qualquer pessoa tende a evoluir e fazer dos erros e acertos uma oportunidade para o crescimento. Isso é uma escolha e eu a fiz.
Meu avatar, e hoje tenho plena certeza de que se trata apenas de um avatar, sofreu um processo de evolução tanto física como mental. Acompanhei os novos experimentos mashs, testei as novas cabeças e fiquei fascinada pelo que o esqueleto aprimorado (Bento) podia fazer.
Com o tempo, os gostos não eram mais os mesmos. Perdi interesse por muitas coisas e fui conhecendo outras que me permitiram outras vivencias. Deixei a Bloodlines de lado entendendo que não era algo que me satisfazia. Fui vampira muito mais para agradar e isso foi bom por um tempo. Através do RPG encontrei outros universos e me apaixonei pela vida de Bruxa e creio que a terei para sempre dentro de mim. Não é fácil encontrar pessoas que curtam as mesmas coisas, com isso a gente acaba se moldando às oportunidades de construir novas e boas histórias.
Seguindo o fluxo acabei vivendo como uma Celta em uma das ilhas em que joguei. Que oportunidade única! Aprendi tanta coisa da cultura Celta, fiz novas amizades, coisa que achava que não iria mais acontecer. Pois é, me fechei à novas amizades, há menos que fossem construtivas para minha evolução. A gente aprende, com o tempo a gente aprende a ficar longe de pessoas negativas e destrutivas. Second life está cheio de gente assim, problemáticas, neuróticas, solitárias e depressivas. É preciso blindar-se, por isso, passei a vê-lo apenas como um jogo, um local de divertimento onde passo momentos relaxantes e não um local para relacionamentos, seja lá qual for.
Entre pausas e enters, resolvi experimentar a vida em Gor, que por sinal, tem sido muito diferente da ideia que tinha sobre esse RPG. Sempre vi Gor com maus olhos e na minha cabeça era inadmissível me submeter a quem quer que fosse. Está aberta à vida é isso, está aberta a novas formas de viver e voltar atrás quando necessário. Mas não pensem que é algo fácil, é preciso muita leitura e prática para aprender a ser um goreano de verdade. E assim como fizeram os falsos profetas, os falsos goreanos têm disseminado uma imagem ruim e negativa de Gor pelo sl. Mas que bom que existem pessoas dispostas a fazer as coisas da maneira correta. E como a maneira correta nem sempre é a mais fácil, vamos simbora minha gente!
Esse foi um breve resumo de uma longa jornada que ficou meio esquecida, mas espero poder dar continuidade a essa minha segunda vida e com ela, compartilhar bom momentos com todos vocês!
Um grande abraço!